quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A grande omissão

Cristãos na teoria nem sempre são discípulos na prática

Qual a diferença entre “cristão” e “discípulo”? Pode ser que você não veja nenhuma, ou considere apenas questão de semântica e que, no fim das contas, ambos os termos se equivalem. Para o teólogo e escritor Dallas Willard , porém, essas duas palavras podem guardar uma enorme distância entre si quando se trata de definir nosso papel no cumprimento da missão primordial da igreja.

Nesse sentido, ser cristão pode não passar de uma nomenclatura com a qual nos acomodamos, protegidos sob a garantia da salvação. Mas isso não traduz a integralidade do evangelho se não produzir, de fato, discípulos de Jesus — “pessoas que não apenas adotam e professam certas idéias como também aplicam sua compreensão crescente da vida no reino dos céus a todos os aspectos de sua vida na terra”, como afirma o autor.

Essa disparidade é analisada com coragem e agudeza de espírito em A grande omissão. Willard, autor do best-seller A conspiração divina e referência internacional em teologia cristã contemporânea, desafia o leitor a repensar sua responsabilidade como membro da ecclesia e revisar conceitos, incluindo o da Grande Comissão, em todas as suas implicações.

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